A POET FROM CAXIAS

A POET FROM CAXIAS
DE JOCARLOS GASPA>> GRANDE BALUARTE DA HUMANIDADE O Poeta dorme. Dorme enquanto à sua raiz parte para um sono profundo. O Poeta dorme. Dorme enquanto no céu brilha à sua estrela. O Poeta dorme. Dorme enquanto o homem se distancia cada vez mais do seu Criador. O Poeta Dorme. Dorme enquanto os velhos e deficientes são humilhando e desprezados num mundo consumista. O Poeta Dorme. Dorme de tristeza pela falta de amor e respeito para com sua imagem e semelhança. O Porte Dorme. Dorme enquanto as drogas, a pedofilia e o descaso tem sido um palco de comédia à desgraça alheia. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a prostituição infantil tem se alastrado de Norte a Sul de Leste a Oeste num perfeito sistema dominó. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a mentira, o falso testemunho e a corrupção têm sido parâmetro para delimitar a justiça. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a falência humana tem sido imperativa na saúde, na segurança e na educação. O Poeta Dorme. Dorme enquanto o Niilismo se aflora em todos os segmentos humano. O Poeta Dorme. Dorme como uma Águia, esperando ansiosamente a Vinda do Noivo. JESUS CRISTO...O GRANDE BALUARTE...O VERDADEIRO POETA. O Poeta Dorme. Dorme enquanto aguarda a sua última viagem. BALANITA

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

NEWS.LETTER/POET>>À MINHA HOMENAGEM AO POETA BRASILEIRO ANTÔNIO BARRETO

GRANDE POETA DE CORDEL
ANTÔNIO BARRETO
Natural de Santa Bárbara, teve na infância contato com os violeiros e repentistas nas Feiras por onde passava, observava atento com um olhar sertanejo, sonhava com sua cultura nordestina, “então minha alma já era cordelista” ele diz. Mas, somente em 2004 que Antônio Barreto produz oficialmente por incentivo de amigos cordelistas, como Jotacê Freitas e Antônio Vieira e violeiros, seu primeiro cordel, interagindo com outros cordelistas conhecidos na Bahia.

Pertencente a uma família de 18 irmãos, como muitas outras crianças do interior da Bahia Barreto só foi alfabetizado aos 10 anos, como por necessidade teve que se mudar para Salvador para continuar os estudos secundários. “Naquela época ou se ia para Feira de Santana ou para Salvador”, “para quem tinha condições de se manter, quem não tinha, parava por onde desse mesmo” ele conclui.

Em Salvador ele se fixa, trabalha no Pólo
Petroquímico e cursa a faculdade de letras.
Mas o espírito aventureiro, o espírito da infância te acompanha, ele afirma “o sertão é meu lugar”, o sertão está presente na sua vivência, tudo que ele escreve têm a ver com o menino do sertão e o homem urbano, que lembra o jovem com muita dificuldade de se relacionar com as pessoas e seu primeiro encontro poético com a lua e ela com ele aos 19 anos, no avarandado da casa.

Como um bom cordelista de seu tempo, Barreto escreve sobre temas do seu cotidiano, alerta sobre o HIV, Política (As mentiras que o povo gosta em época de eleição), critica, propõe mudanças, grita com muita poesia e esperteza de cordelista. Seu primeiro cordel foi “O discurso de um caipira”, que estimulou pra mais de 50 livretos, entre eles “Canto Lírico de um Sertanejo”, pelejas como “ A peleja virtual de uma mulher valente com um cabra cismado” junto com “cordelista-feminista-militante” Dona Creuza Meira, e a pouco terminou “Peleja de sabedoria com a Internet”, nesse tempo “já deve de ter” idéias pairando publicações.

Como professor utiliza o cordel como um instrumento pedagógico, atualmente trabalhando com alunos de 2°grau e em oficinas de cordel, já realizadas em Valença, Sr. do BomFim, Ilhéus, entre tantas outras cidades.

Com sua viola, ou violão e, quem sabe a guitarra, Barreto segue na sua vida urbana significada pela sua poesia sertaneja.

Texto por Roselí Araujo.

Contatos de Antônio Barreto:
Tel: 71 3329.3867
Cel: 71 9196.4588
Email: acobar@bol.com.br


FONTE:http://www.portaldocordel.com.br/cordelistaBarreto.html
TEXTO: DE ROSELÍ ARAUJO >>>O MEU VOTO DE CONGRATULAÇÃO.

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