A POET FROM CAXIAS

A POET FROM CAXIAS
DE JOCARLOS GASPA>> GRANDE BALUARTE DA HUMANIDADE O Poeta dorme. Dorme enquanto à sua raiz parte para um sono profundo. O Poeta dorme. Dorme enquanto no céu brilha à sua estrela. O Poeta dorme. Dorme enquanto o homem se distancia cada vez mais do seu Criador. O Poeta Dorme. Dorme enquanto os velhos e deficientes são humilhando e desprezados num mundo consumista. O Poeta Dorme. Dorme de tristeza pela falta de amor e respeito para com sua imagem e semelhança. O Porte Dorme. Dorme enquanto as drogas, a pedofilia e o descaso tem sido um palco de comédia à desgraça alheia. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a prostituição infantil tem se alastrado de Norte a Sul de Leste a Oeste num perfeito sistema dominó. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a mentira, o falso testemunho e a corrupção têm sido parâmetro para delimitar a justiça. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a falência humana tem sido imperativa na saúde, na segurança e na educação. O Poeta Dorme. Dorme enquanto o Niilismo se aflora em todos os segmentos humano. O Poeta Dorme. Dorme como uma Águia, esperando ansiosamente a Vinda do Noivo. JESUS CRISTO...O GRANDE BALUARTE...O VERDADEIRO POETA. O Poeta Dorme. Dorme enquanto aguarda a sua última viagem. BALANITA

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MATÉRIA DE ANA CAROLINA TORRES>>JORNAL EXTRA>>SOBRE MILÍCIAS NO ESTADO DO RJ

Ana Carolina Torres
MATÉRIA

Em entrevista ao jornalista Ricardo Boechat, da rádio BandNews, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), ex-presidente da CPI das Milícias, falou sobre as ameaças de morte que recebeu - foram sete apenas este mês, todas creditadas a grupos para-militares - e que provocaram sua saída do país, o que acontece nesta terça-feira. Veja aqui os principais trechos da conversa:

- A saída do país é uma vitória das milícias?

Não porque tô voltando muito em breve. Não recuei. Não vou recuar, não abro mão da minha vida pública. Se saio em definitivo, aí sim seria uma vitória da milícia. Mas não é essa a decisão que estou tomando. Só no último mês foram sete denúncias e nenhuma delas veio acompanhada de providências. Esse silêncio do poder público assusta mais do que as ameaças.

- A família volta para o Brasil com o senhor?

Nós voltaremos e vamos continuar esse trabalho. A família volta também. Não tenho problema particular com a milícia. Como parlamentar, abri uma CPI para investigar algo, o que precisava ser feito. Quinhentas pessoas foram presas da CPI para cá. Mas eles (os milicianos) não perderam territórios. Pelo contrário: ampliaram. Têm mais rendimento, mais lucro.

- Sobre a ousadia das milícias cariocas.

Eles torturaram jornalistas, mataram uma juíza (Patrícia Acioli, assassinada em agosto passado) e ameaçam um parlamentar. Nos seus dez anos iniciais, a máfia italiana não fez isso. Demorou um tempo para que eles (os italianos) tivessem essa ousadia que os milicianos têm.

- O que têm essas últimas ameaças de diferente das anteriores?

Eu recebo ameaças desde a CPI, em 2008. Tô preparando um dossiê dessas ameaças. Da morte da Patrícia (Acioli) para cá, houve um aumento muito grande do número de ameaças. São denúncias detalhadas. E nunca recebi um telefonema, uma procura do poder público, dizendo ter tomado providências sobre essas ameaças. Recebo o disque-denúncia e só falta vir embaixo assim: "vire-se".

- Mas a sua segurança vem de onde?

É provida pelo estado, como tem que ser. Tem ajustes necessários, como o número de agentes, que tem que ser reforçado. Esse tempo fora é o tempo de esses ajustes serem feitos. O que me impressiona é que em cima de cada ameaça tem que ter retorno, como uma investigação. Só dizem que não procede. Diziam que as ameaças contra a Patrícia também não procediam e olha o que aconteceu.

- Quando o senhor sai do país?

Saio amanhã e volto ainda este mês. É só o tempo de haver esse ajuste na minha segurança. Não quero pensar que esse ajuste pode não existir. Já tenho passagem de volta.

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/em-entrevista-bandnews-freixo-cobra-investigacao-de-ameacas-diz-que-tem-passagem-de-volta-2896074.html#ixzz1cNZdugIX *

RJ,31.10.11

*Parabéns à Ana Carolina Torres.


Parabéns à Cássio Bruno - O Globo

A Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, o Ministério Público e o Disque-Denúncia (2253-1177) registraram, em pouco mais de um mês, sete denúncias de que várias milícias estão preparando o assassinato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Presidente da CPI das Milícias, que, em 2008, provocou o indiciamento de 225 pessoas, entre políticos, policiais militares e civis e bombeiros - boa parte do grupo está presa -, Freixo vai deixar o Brasil na terça-feira, com a família, a convite da Anistia Internacional.

O parlamentar vai para a Europa, mas o país de destino e o tempo de permanência no exterior estão sendo mantidos sob sigilo. Em reportagem publicada neste domingo, O GLOBO revelou a atuação de milicianos em pelo menos 11 estados, segundo dados fornecidos por Ministérios Públicos e Ouvidorias de Polícia.

Em alguns casos, como o da Bahia, as milícias agem com as mesmas características das do Rio em bairros de Salvador. Elas exploram o transporte alternativo e a distribuição de serviços de internet, de TV a cabo e de gás. Há suspeita também da participação de políticos.

Em entrevista ao GLOBO, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu o problema das milícias. Já a corregedora Nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, afirmou à reportagem que milicianos estão por trás da maioria dos casos de violência contra os magistrados brasileiros. Por isso, ela iniciou uma força-tarefa nos 27 estados para tentar identificar e punir grupos paramilitares.

- A Anistia ficou preocupada com a minha segurança devido ao acirramento das denúncias feitas contra mim. A Patrícia foi ameaçada e, na época, todos diziam que ninguém iria matá-la. Mesmo assim, mataram - disse Freixo referindo-se à juíza Patrícia Accioli, executada a tiros por milicianos na porta de casa, em Niterói, na Região Metropolitana, mês passado.

Maioria das denúncias é de milícias de Zona Oeste e IlhaAs informações sobre os planos de execução de Freixo envolvem, na sua maioria, milicianos da Zona Oeste do Rio e da Ilha do Governador. Em uma delas, do último dia 13, enviado à Coordenadoria Institucional de Segurança da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), um grupo de 50 milicianos fortemente armados se reuniu em um conjunto habitacional de Campo Grande para planejar o assassinato de Freixo. No mesmo dia, um outro bando do bairro de Cosmos chegou a fazer churrasco para tramar a morte do deputado.

No dia 3 deste mês, outro caso envolveu um policial do 18 Batalhão da Polícia Militar, em Jacarepaguá, acusado de pertencer a uma milícia. O PM atuaria no bairro Gardênia Azul, até então dominada pelo ex-vereador do Rio Cristiano Girão, denunciado pela CPI das Milícias, condenado e preso. O GLOBO mostrou, no último dia 10, a articulação para assassinar Freixo. Um ex-policial foragido do presídio da PM receberia cerca de R$ 400 mil para matar o parlamentar.

Parlamentar entregará dossiê ao governo do estadoEm 28 de setembro, mais um relato sobre a intenção de praticar um atentado contra Freixo. Um grupo paramilitar, liderado por um policial lotado na unidade do Grupamento de Policiamento em Áreas Ambientais (Gpae), se reuniu na Cidade de Deus com o objetivo de acertar os detalhes.

- Vou deixar o país, mas não é um recuo. Não é um arrependimento por ter denunciado as milícias. Vou voltar e continuar a luta contra os milicianos - ressalta Freixo, pré-candidato a prefeito nas eleições de 2012.

Atualmente, o deputado só anda escoltado por seguranças. A quantidade, porém, não é revelada por ele. Freixo utiliza ainda um carro blindado para os seus deslocamentos na cidade. Hoje, o parlamentar pretende entregar um dossiê detalhando todas ameaças sofridas à Secretaria Estadual de Segurança Pública e ao Ministério Público, além de pedir providências.

- O emocional da minha família está abalado. A milícia é um problema de todo o país. Trata-se de uma máfia que já matou uma juíza e não medirá esforços para matar um deputado. Até agora não recebi qualquer informação sobre as investigações da Secretaria de Segurança - afirmou Freixo.

Procurada pelo GLOBO, a Secretaria estadual de Segurança Pública não quis comentar as denúncias contra Freixo e a saída dele do país.

Concluída em dezembro de 2008, o trabalho da CPI das Milícias revelou o domínio territorial de grupos paramilitares. Um dos focos das investigações foi em Campo Grande, onde os irmãos Natalino e Gerônimo Guimarães, respectivamente, ex-deputado estadual e ex-vereador, chefiavam a maior milícia da região.

A CPI, associada aos inquéritos abertos pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), resultaram nas prisões dos políticos e dos milicianos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/30/milicia-planeja-assassinar-deputado-marcelo-freixo-dizem-documentos-925702552.asp#ixzz1cMDBbztJ

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/deputado-marcelo-freixo-deixa-brasil-depois-de-receber-ameacas-de-milicianos-2896039.html#ixzz1cNjPDxrF

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