Eduardo Cavalcante Silva
Eduardo Cavalcante Silva
Jornalista, poeta, escritor e historiador brasileiro. Nasceu em Senhor do Bonfim, estado da Bahia, no dia 13 de outubro de 1915. Nesta cidade concluiu os estudos primários na escola pública estadual. Em 1928, mudou com seus pais para Salvador, passando a residir no bairro do Lobato, onde seu pai veio a falecer em 1930. Com dificuldades, cursou a Escola de Belas Artes de Salvador. Em 1932, torna-se membro da Associação Baiana de Imprensa, portando a carteira de nº. 260. Ingressou no jornalismo, em 21 de março de 1936, fundando a “Folha do Subúrbio”, jornal que dirigiu até 2008, quando veio a falecer. No mesmo ano, instalou-se com casa comercial em Parafuso, no município de Camaçari. Pouco tempo depois, foi fazer o curso de Capacitação Jornalística do Instituto de Jornalismo da Bahia, no Centro Estudantil Ivan de Andrade, onde conquistou seu Diploma de Jornalista, sob a orientação do Profº. Antônio Virgílio Sobrinho.
Em 1944, depois de aprovado em concurso, foi nomeado Tabelião de Notas de Camaçari, mudando-se definitivamente para a sede do município. Em 1952, estréia na carreira literária, com bastante êxito, ao publicar o livro de poesias “Pétalas”. Animado com o sucesso alcançado com o seu primeiro trabalho, lança em 1961, “Folhas no Caminho”, uma coletânea de sonetos seus, levados ao conhecimento público sem uma seleção mais exigente. Em 1966, publica a coletânea “Poetas da Bahia”, uma obra dedicada especialmente à descoberta de valores brasileiros, no campo da poesia, existentes no interior e na capital baiana.
Em 1972, publica o livro “Abrantes, Berço da Civilização Brasileira”, entrando então para o rol dos historiadores brasileiros. Em 1979, inicia-se na literatura de cordel com o livrete “Uma História de Amor”, recebendo três anos depois, diploma de “Comendador da Cultura Popular”, pela Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel de Salvador. Ocupando a cadeira de Acadêmico nº 8 da Academia Castro Alves de Letras, foi eleito Presidente desta em novembro de 1971, assumindo o cargo em 14 de março de 1972, sendo reeleito em 1973 e 1974, dada a sua proveitosa e renovadora administração. Em 1985 recebeu o título de “Comendador Honorário” da Ordem Internacional Ka-Huna do Poder Mental, com sede no Brasil em Taguatinga-DF.
Em 1989, funda em sociedade com outros poetas baianos, a OBRAPPS, Ordem Brasileira dos Poetas e Poetisas Sonetistas. No mesmo ano, teve seu nome apresentado para ingresso na Academia Internacional de Pontzen, na Itália, e eleito “Historiador do Ano” pelo Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Em 1994 foi eleito “Rei da Trova” pelo CTC, Clube de Trovadores Capixabas, em Linhares no Espírito Santo e em 1997, “Rei do Soneto” pela OBRAPPS em Salvador.
Autor de mais de mil sonetos e outros gêneros de poesias esparsas, publicados em seu jornal, livros de sua autoria e em outros órgãos da imprensa brasileira, Eduardo Cavalcante publicou ainda: “Nostalgia, orações da Tarde”, um livro de orações do próprio autor e de outros (1975); “Anchieta, Nosso Santo” (1980); seis volumes de “Calendário e Fatos da História” (edições de janeiro a junho-1982/1983); a coletânea “Poetas Brasileiros” (1986); além dos livretes “A Vingança de Tarzan” (história em versos), “Homenagem às Mães” (1979), e “Ode a Castro Alves”, folheto de poesia dedicado ao “genial” Poeta.
Eduardo Cavalcante Silva era membro remido da Associação Baiana de Imprensa e presidente emérito da assembléia da Academia Castro Alves de Letras. Era possuidor de vários Diplomas de diversas instituições, parte integrante do “Dicionário de Autores Baianos” e recebeu da Inglaterra convite para intregar-se ao Dictionary of International Biography.***
***FONTE:Folha do Subúrbio>>Sexta, Otubro 14, 2011 - Bahia
The inércio is so lazy he can not understand the reason for their existence.DR.Jocarlos Gaspar-Prize Of The Peace-Greece 2005-The Thinker
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