A POET FROM CAXIAS

A POET FROM CAXIAS
DE JOCARLOS GASPA>> GRANDE BALUARTE DA HUMANIDADE O Poeta dorme. Dorme enquanto à sua raiz parte para um sono profundo. O Poeta dorme. Dorme enquanto no céu brilha à sua estrela. O Poeta dorme. Dorme enquanto o homem se distancia cada vez mais do seu Criador. O Poeta Dorme. Dorme enquanto os velhos e deficientes são humilhando e desprezados num mundo consumista. O Poeta Dorme. Dorme de tristeza pela falta de amor e respeito para com sua imagem e semelhança. O Porte Dorme. Dorme enquanto as drogas, a pedofilia e o descaso tem sido um palco de comédia à desgraça alheia. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a prostituição infantil tem se alastrado de Norte a Sul de Leste a Oeste num perfeito sistema dominó. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a mentira, o falso testemunho e a corrupção têm sido parâmetro para delimitar a justiça. O Poeta Dorme. Dorme enquanto a falência humana tem sido imperativa na saúde, na segurança e na educação. O Poeta Dorme. Dorme enquanto o Niilismo se aflora em todos os segmentos humano. O Poeta Dorme. Dorme como uma Águia, esperando ansiosamente a Vinda do Noivo. JESUS CRISTO...O GRANDE BALUARTE...O VERDADEIRO POETA. O Poeta Dorme. Dorme enquanto aguarda a sua última viagem. BALANITA

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eduardo Cavalcante Silva

Eduardo Cavalcante Silva

Eduardo Cavalcante Silva

Jornalista, poeta, escritor e historiador brasileiro. Nasceu em Senhor do Bonfim, estado da Bahia, no dia 13 de outubro de 1915. Nesta cidade concluiu os estudos primários na escola pública estadual. Em 1928, mudou com seus pais para Salvador, passando a residir no bairro do Lobato, onde seu pai veio a falecer em 1930. Com dificuldades, cursou a Escola de Belas Artes de Salvador. Em 1932, torna-se membro da Associação Baiana de Imprensa, portando a carteira de nº. 260. Ingressou no jornalismo, em 21 de março de 1936, fundando a “Folha do Subúrbio”, jornal que dirigiu até 2008, quando veio a falecer. No mesmo ano, instalou-se com casa comercial em Parafuso, no município de Camaçari. Pouco tempo depois, foi fazer o curso de Capacitação Jornalística do Instituto de Jornalismo da Bahia, no Centro Estudantil Ivan de Andrade, onde conquistou seu Diploma de Jornalista, sob a orientação do Profº. Antônio Virgílio Sobrinho.

Em 1944, depois de aprovado em concurso, foi nomeado Tabelião de Notas de Camaçari, mudando-se definitivamente para a sede do município. Em 1952, estréia na carreira literária, com bastante êxito, ao publicar o livro de poesias “Pétalas”. Animado com o sucesso alcançado com o seu primeiro trabalho, lança em 1961, “Folhas no Caminho”, uma coletânea de sonetos seus, levados ao conhecimento público sem uma seleção mais exigente. Em 1966, publica a coletânea “Poetas da Bahia”, uma obra dedicada especialmente à descoberta de valores brasileiros, no campo da poesia, existentes no interior e na capital baiana.

Em 1972, publica o livro “Abrantes, Berço da Civilização Brasileira”, entrando então para o rol dos historiadores brasileiros. Em 1979, inicia-se na literatura de cordel com o livrete “Uma História de Amor”, recebendo três anos depois, diploma de “Comendador da Cultura Popular”, pela Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel de Salvador. Ocupando a cadeira de Acadêmico nº 8 da Academia Castro Alves de Letras, foi eleito Presidente desta em novembro de 1971, assumindo o cargo em 14 de março de 1972, sendo reeleito em 1973 e 1974, dada a sua proveitosa e renovadora administração. Em 1985 recebeu o título de “Comendador Honorário” da Ordem Internacional Ka-Huna do Poder Mental, com sede no Brasil em Taguatinga-DF.

Em 1989, funda em sociedade com outros poetas baianos, a OBRAPPS, Ordem Brasileira dos Poetas e Poetisas Sonetistas. No mesmo ano, teve seu nome apresentado para ingresso na Academia Internacional de Pontzen, na Itália, e eleito “Historiador do Ano” pelo Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Em 1994 foi eleito “Rei da Trova” pelo CTC, Clube de Trovadores Capixabas, em Linhares no Espírito Santo e em 1997, “Rei do Soneto” pela OBRAPPS em Salvador.

Autor de mais de mil sonetos e outros gêneros de poesias esparsas, publicados em seu jornal, livros de sua autoria e em outros órgãos da imprensa brasileira, Eduardo Cavalcante publicou ainda: “Nostalgia, orações da Tarde”, um livro de orações do próprio autor e de outros (1975); “Anchieta, Nosso Santo” (1980); seis volumes de “Calendário e Fatos da História” (edições de janeiro a junho-1982/1983); a coletânea “Poetas Brasileiros” (1986); além dos livretes “A Vingança de Tarzan” (história em versos), “Homenagem às Mães” (1979), e “Ode a Castro Alves”, folheto de poesia dedicado ao “genial” Poeta.

Eduardo Cavalcante Silva era membro remido da Associação Baiana de Imprensa e presidente emérito da assembléia da Academia Castro Alves de Letras. Era possuidor de vários Diplomas de diversas instituições, parte integrante do “Dicionário de Autores Baianos” e recebeu da Inglaterra convite para intregar-se ao Dictionary of International Biography.***

***FONTE:Folha do Subúrbio>>Sexta, Otubro 14, 2011 - Bahia

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